Ontem às 17h foi feita a primeira reunião da coordenação da greve com a reitoria. Estavam presentes 11 estudantes, 2 pró-reitores (ProAd e ProPlan) e o jornalista da UFES.
Inicialmente foram relatados as políticas já adotadas pela Universidade, tal como a discussão na comissão de bolsas do Conselho Universitário, da progressiva substituição das bolsas PAD por bolsas de outra natureza.
Também foi expressa a possibilidade de se aumentar o valor das bolsas para R$360. Os demais pontos, no geral, foram abordados de maneira generalista, não sendo apresentada disposição da Universidade em solucioná-los o quanto antes.
Após isso, a coordenação da greve fez uma ampla análise sobre a situação dos/as bolsistas. Tocamos nas reivindicações centrais, deixando claro que não ternimaremos o movimento se não houver indicativo concreto (por meio de termo assinado pelo reitor) para solução das bandeiras apresentadas.
Importante salientar que a reunião havia sido marcada entre a coordenação e o reitor, que de última hora não apareceu. Por mais que haja legimidade dos pró-reitores em apresentarem a posição institucional, o não-comparecimento injustificado do Prof. Rubens Sérgio Rasseli, reitor da nossa Universidade, é no mínimo desrespeitoso. Afinal, o movimento grevista foi iniciado na semana retrasada e somente agora a Administração Central inicia um processo de negociação, sem a presença do próprio reitor e sem sequer apresentar proposta concreta para a resolução dos problemas.
Foi assim, agendada uma reunião para o dia 16 de novembro, ainda sem horário definido. Espera-se (conforme prometido pela Universidade) que o reitor lá esteja com um plano que contemple de fato os/as estudantes da UFES.
Um importante detalhe: A Universidade a todo momento transparece que faz favor à comunidade acadêmica ao ampliar e manter o atual programa de bolsas. No que se refere às bolsas vinculadas diretamente à educação, não se faz mais do que seu papel. Já em relação às bolsas administrativas, demonstram sua disposição em continuar precarizando os serviços e o trabalho nos campi através da utilização de mão-de-obra dos/as estudantes. Ou seja, com isso economizam recursos a custo da qualidade do ensino do/a estudante bolsista.
Que tudo isso fique nítido para não mais haver hipocrisia no discurso da Administração Central.
Saudações grevistas!
Vocês sabem porque essa lerdeza? Porque a administração não está sentindo a greve. Os bolsistas da reitoria contuinam trabalhando via coação ou vontade própria.
ResponderExcluirNo térreo da UFES, entrando pela entrada principal A ESQUERDA, ficam o CETEL e o SERPROG. No CETEL ficam computadores e aparelhos que são a espinha dorsal da administração, se desligarem, vocês param a reitoria. Se o conselho ficar congelado um dia, acho que não vai fazer tanta chacota da greve de vocês.